domingo, 30 de novembro de 2008

I {heart} 00


Desde a história da Luana x Dado no 00, vários outros bafões têm acontecido no mundo das celebridades brasileiras... (as internacionais tão muito paradas; Britney tá sã e Lindsay tá namorando firme a Samantha) Tipo, Luana "bateu" na produtora, e depois foi pivô de uma briga no Bailinho... Fábio Assunção foi afastado da novela por causa da "luta pela vida" (geeeente a capa da Veja foi a mais cafona ever!!!) e o Marcelo Novaes depois de uma briga no 00 levou 22 pontos no rosto!! E tudo é no 00!! A minha mãe me "proibiu" de ir lá! (Hahahhaah falei pra ela que não é assim não, que isso é coisa de "revistas sensacionalistas"). Me lembra um bar que eu ia em Londres todos os dias quando eu estava lá em 2001. Aconteceu de "um tudo" com a gente nesse bar. Roubaram meus óculos escuros, no outro dia roubaram a bolsa (com £, cartões, chave da mala, passaporte, câmera, tudo) da minha amiga e mesmo assim, a gente continuava indo diarimente! Uma vez um amigo perguntou:
-"You guys have such bad luck at the [redacted].... why you keep going there?" E eu respondi:
-"´Cos we have so much fun there!" O mesmo vale pro 00.

Enfim, liberaram as fitas de segurança do 00, no momento da agressão do Dado na Luana e na Dona Esmê! Tão no youtube!! Gente, se essa "moda" de liberarem as fitas de segurança do 00 na internet pega, conheço gente que vai ter que mudar de país! (me included!)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

The Duchess





Neste domingo fui assistir ao filme The Duchess, com Keira Knightley e Ralph Fienes. O filme é liiiiindo, embora muito triste. (gente, qual o problema com a realeza inglesa?) Em 1774, Georgianna Spencer casa-se com o duque de Devonshire e o que deveria ser o começo de uma vida maravilhosa, torna-se uma série de infortúnios (não vou contar), mas a coitada sofre... Obrigada a aceitar um casamento sem diálogo, amor ou o menor respeito, ainda assim a duquesa era amada pelo povo (diziam na época que na Inglaterra a única pessoa que não era apaixonada pela duquesa era o seu próprio marido). Mas apesar de comer o pão que o duque amassou, Georgianna teve os seus momentos bons.

Numa época em que nem todos os homens tinham direito ao voto, ela se aliou aos Whigs (Partido Liberal) e apoiava Charles Grey, que depois viria a ser Primeiro Ministro da Inglaterra. Conhecida como a Imperatriz da Moda, ela desenhava todos os seus vestidos e tudo o que ela usava era copiado por todas as mulheres da Inglaterra. O que mais tarde também aconteceria com a sua descendente direta mais moderna, Lady Di.

Ralph Fienes está fantástico na pele do Duque, duro, coldhearted bastard! (sooo inglês) e a Keira está linda (sou suspeita, a amo desde sempre!) Adorei o filme, a fotografia é linda e o figurino maravilhoso, vale muito a pena assistir!


P.S: Antes do filme começar, assisti o trailer de "O curioso caso de Benjamim Button" que é o novo filme do Brad Pitt onde ele nasce velho e vai rejuvenescendo enquanto "envelhece" (Oi?) . Cara, isso me fez pensar que não falta mais fazer filme sobre nada!! Nêgo já inventou tuuudo!! Dito isso, óbvio que vou assistir. Se bem que é mais fácil rasgar logo os meus 9,00 reais.

domingo, 23 de novembro de 2008

Mais um


Hoje, mais um componente dos Novos Gringos, meu primo Valdo, deixou o Brasil. Só não morri mais porque vou encontrá-lo daqui a 1 mês! Vai com Deus, meu amor e me espera aí pra gente celebrar o Silvester em grande estilo.

Just do it



A Nike armou na última terça feira uma super festa na Fundição Progresso para lançar a linha Nike Sportswear no Brasil. Apesar do dia ser meio ingrato (todo mundo tinha que trabalhar na quarta) e da chuva que caía na cidade, os fashionistas não se desanimaram e lá fomos nós pra Lapa numa "school night" ouvir o que a Nike tinha pra contar (turns out, a lot!) Lá encontrei várias pessoas queridas, como ex professores que eu amo, produtores que eu adoro e amigos que não via há muito tempo, além da modelo que desfilou a minha coleção de formatura (Winie disputa com a Kate o título de modelo preferida). As comidinhas e bebidinhas também estavam incríveis! Na primeira parte da festa, antes da apresentação da coleção, Bruno Astuto mandou bem como DJ com vários popzinhos cool e a gente dançou pra caramba (quando acabou o set dele fui perguntar de quem era uma música que ele tinha tocado que eu AMAVA nos meus teenager years e ELE NÃO SOUBE!!! Ainda disse um nome errado! Hahahahhahah Sorry Bruno, cheguei em casa, googlei e era quase aquilo.)
Depois, rolou a apresentação da coleção Nike Sporswear, e o rapper/MC Aori, apresentou os tênis, explicando como e quando foram criados, o porque dos nomes, quem os inspirou... (pra mim foi super interessante conhecer um pouco mais da história da marca) e artistas e atletas de diversos segmentos (b-boys, jogadores de futebol, BMX...) apresentaram os ícones Nike como os tênis Cortez, o Nike Air Max 90 (na minha época do colégio quem não tinha um preto era loser!) da melhor maneira; usando-os e aparentemente having so much fun! Depois da apresentação, uma outra salinha foi aberta, onde os tênis e agasalhos da marca estavam expostos como numa exibição e engraçado que todo mundo admirava mesmo (me included).
No fim, entra em cena o DJ Negralha colocando todo mundo pra dançar ao som de hip hop. Apesar da vibe suuuuper "anos 90", a festa foi muito divertida e é incrível o que um branding poderoso pode fazer (ainda mais se a pessoa foi influenciável como eu); saí de lá morrendo de vontade de comprar um Nike Dunk Stüssy de couro de cobra e avestruz. We have to hand it para a Nike, que é na minha opinião, junto com a Adidas, uma das melhores marcas de esporte (e lifestyle) do mundo!

Fotos by Mari, com a sua câmera incrível que acabou de ganhar da avó! Êêêêêê!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

Coisas da vida...


Depois de duas semanas super divertidas, chegou a hora de novos componentes dos "Novos Gringos" deixarem o país. Como sempre, a vida se encarrega de aproximar pessoas que mesmo com culturas e backgrounds tão diferentes têm coisas em comum e por razões diversas acabam se "encontrando". Mas essa mesma vida, com os dias passando cada vez mais rápido se encarrega de separar essas pessoas, que se não fosse por um oceano de distância talvez ficassem juntas por mais tempo... Na última noite, uma festinha de despedida; ao som de boa música, sotaques e muitas risadas, com brindes, rosé e corações abertos. Hoje no carro, a caminho do aeroporto, um clima de velório, todo mundo em silêncio (o oposto de todos os outros dias da viagem) e a insatisfação palpável: "Não acredito que vou voltar a trabalhar terça feira", "Não acredito que vou voltar pra onde a luz do dia dura apenas 6 horas...", "Eu nunca aprendo que 2 semanas não são suficientes..." foram algumas das poucas frases ditas no longo caminho até o Galeão... No fim, ficam a saudade e as lembranças dos good times.
P.S: Ringside - Tired of being sorry foi a música do final de semana... este post foi escrito ao som dessa música e com lágrimas nos olhos...

sábado, 15 de novembro de 2008

Tenho medo...



Gente, a-mo esses jogos online (tipo hangoroo, sketch e tal...) e agora descobri um que tô mega viciada! O jogo consiste num "gênio" da Lâmpada chamado Akinator que adivinha em quem você está pensando. É incrível!! Fiquei impressionada, ele acertou quase todas!!! Meu coração bateu até mais forte quando ele acertou Dorian Gray!! Tipo, nem existiu!! Já tava achando que o site tem alguma tuba com o Google, e a partir disso sabe os nomes que a gente mais pesquisa, porque é realmente impressionante. Ele acertou Pete Doherty, James Mcavoy, Kate Moss, Chanel, Carl Barat, Carrie Bradshaw e Ringo Starr... Eu fiquei horas jogando porque eu queria de qualquer maneira derrotar o gênio, até que enfim, consegui. Ele não acertou Dylan McKay - personagem de Luke Perry em Beverly Hills 90210 e ainda "chutou" Nino do Castelo Rá-tim-bum (Oi? Como assim?) Hahahahhaha Vale a pena jogar, gente, é divertidinho. O site é http://www.devinettor.com/aki_en/#

Desfile Iódice


Eu acho que eu não entendi o desfile da Iódice neste Claro Rio Summer. Sabia que o tema era Atlântida, a cidade perdida no fundo do mar, e só. Mas quando eu vi as roupas na passarela fui entendendo cada vez menos... A cartela de cores; azuis, branco, preto e tons de coral (salmão até o laranja) funcionam bem quando sozinhos, mas juntos... o coral e o preto dão um clima meio "cheap". Vestidos curtos na frente e com longas caudas atrás, justinhos de neoprene (uma vibe meio surfista) e um jérsey com um ótimo caimento, mas que não "segurou" o desfile. Pra que aquelas luvinhas prestas, gente? Será que isso não já foi mega usado??)
Na primeira fila, a primeira dama da marca, Adriane Galisteu, o namorado Alexandre Iódice e Glória Maria. Na segunda fila, bem na minha frente, a primeira dama do evento, Donata Meirelles e a filha Heleninha Bordon, que além de linda estava com um look muito fofo.
A trilha sonora, mais uma vez assinada pelo DJ Zé Pedro (gente, ele arrasa. Quando a minha marca desfilar vou querer contratá-lo ;-) estava incrível, e as modelos saíam da passarela dançando -muito contagiante! No final, todas as modelos esperaram na boca de cena por Valdemar Iódice que veio dançandinho também ao som de "Born Slippy" que levanta qualquer coisa!! No fim, acho que entendi o desfile sim, apenas não gostei.



Na foto maior, as modelos dançando esperando por Valdemar Iódice.

domingo, 9 de novembro de 2008

Desfile Cris Barros



O primeiro desfile da grife paulista no Rio de Janeiro foi tudo o que esperávamos e muito mais. Cris trouxe pro Rio peças do seu desfile de verão e ainda estampas e vestidos novos, a cara da marca; romântica, feminina e muito, muito elegante.

Na primeira fila; Natalia Vodianova (eu li que ela comprou 14 vestidos da coleção nova da Cris e encomendou mais 4) e o marido Justin, Nina Garcia, Debora Bloch, minha boss Simone e minha former boss Astrid além de outros globais que não sei o nome mas já vi em algum lugar...
O tema da coleção é impressionismo (um dos vestidos mais bonitos se chama Van Gogh por exemplo), que aparece nas estampas e nas cores... azul turquesa, lavanda, roxo, tons de rosa... Tudo bem leve como se pede no verão. Adorei uma bermudinha estampada desfilada pela Ana Cláudia Michels (atual namorada do ex namorado da Cris, by the way), que me lembrou muuuito uma do Dries Van Noten da coleção primavera/verão 2008. Os vestidos de festa, curtos ou longos estão lindos, e eu me apaixonei por um tomara que caia com saia esvoaçante; perfeito para uma festa de verão.
A trilha sonora do dj Zé Pedro composta apenas de versões de músicas dos Beatles me arrepiou e foi uma agradável coincidência; o tema do meu desfile de formatura (monografia e trabalho de conclusão de curso) foi "The Beatles" e no desfile da Cris usaram exatamente a MESMA música que eu desfilei a minha coleção em 10 de julho de 2008; "A hard day´s night" cantada por Rita Lee (great minds think alike).

No final, a melhor modelo da marca; a própria Cris, surge linda, usando um vestido bege -(tem na Tidsy!) e é super aplaudida por todas nós, que saimos dali com vestidos de sonho para um verão perfeito!




Bermudinha fofa e vestido maravilhoso! (a foto não mostra 1/3 do que essa saia é de verdade)

sábado, 8 de novembro de 2008

Claro Rio Summer


Dos dias 05 a 09 de novembro, acontece o Claro Rio Summer, evento carioca de moda que traz para as passarelas as criações de alto verão de estilistas consagrados como Lenny, Cris Barros, Raia de Goeye, Miele entre outros. Contando com a vista maravilhosa do Forte de Copacabana e uma super estrutura, o evento tem tudo para tornar-se um marco no calendário da moda mundial (Nina Garcia, Michael Roberts, Robert Forrest, Natalia Vodianova e Scott Schumann -the sartorialist-foram alguns dos nomes internacionais que eu vi nas poucas horas que fiquei no evento). Logo na entrada, encontrei a minha amiga Mari, que estava cobrindo o evento e pediu pra tirar uma fotinha minha para o chic.


Fui então, assistir ao desfile da Cris Barros (uma das minhas estilistas preferidas). Na saída do desfile, encontrei de novo a Nina Garcia "editor in chief of Elle magazine" (nem é mais, agora ela é editora da Marie Claire, mas sempre quis repetir essa frase da Heidi em Project Runway) e quis muito pedir pra tirar uma foto, porque a-moooo o programa (e super me identificava com as tarefas dos estilistas no show, porque na faculdade a gente tinha uns desafios daqueles, como roupas com material alternativo, etc) mas tava com muita vergonha... mas depois de muita persuasão da minha amiga Luana, criei coragem e fui falar com ela:


Eu: (cutucando no ombrinho dela) -Excuse-me, Nina, would you mind taking a picture with me?
Ela: (abrindo um super sorriso e já colocando o braço no meu ombro) -Of course, not!
Eu: I looove the show and the magazine... and I have a fashion blog... would love to post a picture with you... (não sabendo mais o que falar, enquanto a Luana preparava o celular)
Ela: -Well, you look very chic!
Eu:- Thank you so much! So do you, I loved your dress!!
Tiramos a foto, eu agradeci mais 100 vezes e fui embora.
Impressões: ela é uma fofa, super agradável e solícita. Pra mim foi muuuuito cool tirar uma foto com alguém que admiro e que faz parte de um dos meus programas preferidos de todos os tempos.


Obs: Sorry que a foto tá meio ruim, mas é que foi da câmera do celular. (hahahahah e agora que reparei, olha a Glória Maria à minha direita!!!)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

The "other" Boleyn girl


Esse fim de semana assisti ao filme "A outra", sobre as irmãs Anne e Mary Boleyn. Apesar do final triste, eu adoro essa história. Na minha opinião, Ana Bolena foi a mulher mais poderosa (no sentido "fierce") do Mundo. Ela fez o rei da Inglaterra anular seu casamento, mandar a sua esposa rainha para um convento, nunca mais dirigir à palavra à amante (que era irmã dela!), romper com Roma, com o Papa e a Igreja Católica e criar uma nova religião só pra poder casar com ela!!! (workshop da "arte da conquista" by Ana Bolena jááá!!). Mas depois que ela perde o filho e tenta a "ajuda" do irmão, a gente vê que ela "lost it" -pra dizer o mínimo.

Na faculdade de moda, na aula de "Moda e construção de personagem" estudamos tudo sobre os Tudors; desde Catarina de Aragão até o fim de Ana Bolena. Foi a matéria que eu mais amei até hoje... e o meu caderno era tão completo (com desenhos e tal) que passa até hoje pelas mãos de quem ainda faz essa matéria. Então, mesmo sendo uma história que super me interessa e que eu goste, não consegui deixar de reparar que Ana Bolena e Betty Suarez (a minha querida Betty de Ugly Betty) têm o MESMO COLAR!!! Gente, como assim? Uma viveu no século XVI, e foi rainha da Inglaterra; a outra vive em 2008, no Queens e é uma cafoninha! (sorry, Betty, mas você é!) Hahahahah. O pior é que a Ana Bolena começa a usar esse colar quando volta do exílio em Paris (que desde sempre foi a Capital da Moda), o que reforça mais ainda a idéia de que este colar era O colar. O que aconteceu nestes 500 anos?? As jóias da coroa inglesa são vendidas em Chinatown?! *Sigh* nada mais é sagrado!

sábado, 1 de novembro de 2008

WELCOME TO GRADUATION


ESTE POST DEVERIA SER INTEIRO ESCRITO EM CAPSLOCKS EM HOMENAGEM AO KANYE (ELE TEM UM BLOG NO MYSPACE ONDE SÓ ESCREVE EM CAPSLOCKS) Mas como eu tenho o mínimo de respeito ao próximo não farei isso! Eu estou contando os dias para uma coisa, e enquanto essa coisa não chega, eu tento preencher meus dias pra não enlouquecer... Em minha opinião, a melhor maneira de fazer isso é indo a shows.

Final de semana passado fui ao show do Kanye West, e mesmo tendo lido todas as resenhas do show de São Paulo, e sabendo exatamente tudo o que eu poderia esperar, ainda assim me arrepiei quando as luzes se acenderam e o Kanye surgiu deitado, cantando “Good morning” e a platéia inteira respondendo “oooh ooohh...” O show foi o máximo, e o Kanye se mostrou um grande enterteiner. Numa viagem interplanetária, acompanhado da nave Jane, que conversando com Kanye fazia uma “ponte” entre as músicas, o rapper cantou todos os sucessos do seu último álbum “Graduation” e músicas de Late Registration e The College DropOut.

Algumas partes eram risíveis, como quando Kanye lutou com o montro extraterrestre e ao fingir que era engolido pelo mesmo, vimos muito bem que ele se escondeu atrás do monstro, correndo!!! Laaaaame!!! Hahahahahah Mas mesmo assim, não perdeu o encanto. Ao reclamar com Jane que há muito tempo não via “pussy”, apareceram no telão duas mulheres pintadas de dourado, o que foi a key para o sucesso “gold digger”. Num outro momento, em que Kanye cansado dessa viagem, deita no canto do palco e diz que não agüenta mais, Jane diz: “Kanye, we need the brightest star in the universe, we need you, ONLY YOU CAN GLOW IN THE DARK” O palco inteiro se apaga e Kanye literalmente brilha no escuro; ego booster!! Hahahahhahaahah dando início à faixa “stronger”, ponto alto da noite, e até o próprio Mr. West foi ao delírio. A platéia cantava todas as músicas de cor e faixas como “flashing lights” e “homecoming” - minha preferida - ganharam “roupagens novas” com Kanye cantando seus refrões em tons diferentes. O palco da turnê “Glow in the dark” nos States é bem maior, o que por motivos de montagem e viagem pros outros países teve que ser diminuído, o que nem assim fazia do palco um lugar pequeno, com pequenas dunas, estrelas (que em determinado momentos se transformaram em e.t´s) monstro, o que fazia às vezes com que Kanye parecesse um pouco perdido ali sozinho, mas o que muita gente não sabe é que por trás do palco tinha uma orquestra completa acompanhando o rapper. É lógico que muita coisa era sampleado, mas havia uma orquestra completa ali!! Era tudo ao vivo, inclusive as distorções de voz, eram efeitos realizados no microfone, mas todas as partes cantadas por ele eram ao vivo. Sem dúvida, o maior rapper da atualidade, e merecidamente um dos shows mais premiados de 2008.
Obs.: Na foto, Kanye e todos nós cantávamos "Flashing lights"

(He´s lost) Control


Acabei de assistir a “Control”, o filme que conta a história da vida de Ian Curtis, vocalista do Joy Division. O filme segue Ian a partir de 1973, quando ainda morava em Maccasfield, antes mesmo de formar a sua primeira banda; Warsaw - que mais tarde se tornaria Joy Division, seu casamento com Debbie (sua mulher e autora do livro que inspirou o filme), a curta fama da banda, sua luta contra a epilepsia, seu romance com a belga Annik e a sua precoce morte em 1980.

Contando com a ajuda das músicas e letras do Joy Division, o filme nos mostra as batalhas internas de Ian, sua hesitação e sentimento de culpa pelos dois amores, sua paixão pela música e poesia e o receio perante uma platéia e indústria que exigiam sempre mais do que ele estava preparado para dar.

No papel de Ian, o também cantor (e gatinho) Sam Riley; numa interpretação perfeita e super emocionante. A direção de arte do filme também é impecável e conta com filmagens na casa onde Ian e Debbie moraram e a cena da apresentação de “transmission” na tevê está muuuuito parecida com a verdadeira.

O filme é inteiro em preto e branco, em parte porque praticamente quase todo o material disponível do Joy Division é em preto e branco (com exceção de 2 apresentações na tevê, que são coloridas) e em parte porque a visão que o diretor (Anton Corbijn, holandês) tem da Inglaterra é de que é um lugar cinzento (sic).
Como eu não podia deixar de reparar, o figurino é um capítulo à parte. Às vezes imagens da Inglaterra dos anos 70 são exatamente iguais às de hoje em dia, e a maioria das roupas que o Ian e o resto da banda assim como as que a Annik usavam na época são super atuais e poderiam ser usadas hoje por Pete Doherty e outros roqueiros “moderninhos” (eu e a minha irmã brincamos que o rock britânico tem apenas um grande guarda roupa e este é passado de mãos em mãos, de bandas para bandas).

Sendo assim, o filme é uma excelente história, não só pra quem gosta de/da música, mas para qualquer pessoa que queira conhecer a história de um jovem, super talentoso, refém da sua própria sensibilidade, um gênio, enfim, que morreu cedo, mas que deixou um legado que é descoberto diariamente por pessoas que não viveram na época (como eu) e que influenciou bandas como Interpol, The Arcade Fire, e The killers (a música dos créditos finais é uma versão dos Killers para “shadowplay” do JD). Vale a pena assistir.